HISTÓRIA

HISTÓRIA

​Nasci em Setúbal em 1950 e vivi aí até 2004.
Faço modelismo naval desde os meus 10 anos. Nos anos 60 pouco se sabia ou falava de “modelismo naval”, mas nem por ​isso, me dificultou o acesso à descoberta e ao prazer de fazer modelos de raiz, tanto à vela como a motor.

Por​ essa altura me iniciei na invenção do comando dos barcos à vela pela interligação vela/leme, conseguindo com êxito fazer evolucionar os modelos.

Por​ altura dos anos 70, me iniciei na elaboração dos primeiros modelos rádio controlados à vela e a motor. Ia experimentá-los na Caldeira de Tróia, para junto da Central Termoeléctrica, para a Albarquel e por último no Lago do Bonfim e no Espelho de Água em Belém.
Sinto-me PIONEIRO no Naviomodelismo radiocontrolado em Setúbal, por​ ter levado entre 10 a 20 anos a aparecer, aqueles que achei, que seriam os meus seguidores, alguns anónimos, outros nem tanto, mas que me foram aparecendo no Bonfim, ao sábado e domingo, e comigo ficavam para experimentar e também se iniciarem no espírito navio-modelista.
No Espelho de Água passava os dias inteiros, sozinho, a velejar. O 10 de Junho era dia de lá voltar, sozinho com os meus barcos. Quando no ano seguinte voltava, tive algumas surpresas de curiosos e amantes da vela, que me entregavam fotos tiradas no ano anterior, fazendo testemunho do encanto e beleza daquelas maquetas flutuantes.

Águas passadas e o brilho das recordações cintilam com os novos modelos e realizações que irão encantar outros testemunhos.

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​​​O GHOOST é baseado no cruzamento do STRIDSBAT dos Swedish Marines (http://www.youtube.com/watch?v=6sH-M_awQ7g) com outros barcos furtivos, doutras águas, sobre um casco mais antigo; o POPEYE( download/file.php?mode=view&id=2026)
O designe é meu as incoerências são minhas. É tudo meu!
A escala é a correspondente ao boneco articulado, mais mm, menos mm. O rigor é do meu olhar. O efeito é da minha visão fantasiosa. O resultado é aquilo que está à vista e que nunca está terminado!!!!
Todos os modelos, foram outros modelos no passado, e todos, receberam o meu desempenho.
Confesso, que não gosto de um modelo acabado, para poder ter o pretexto de o completar,…. de o reformar,…. de o modificar, de o manter vivo!!!! E eu, também me sentir envolvido no amor que nutro pelos meus trabalhos! (sou um poeta!)
Em resumo sou “fan” do protótipo e do modelo único.
Com isto, posso dar asas à minha imaginação, sem me sentir aprisionado e me divertir, que nem um perdido!

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Actualmente o meu acervo foi doado e faz parte do espólio dos Amigos do Museu da Marinha.

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07/04/2019